Saudações amigos e amigas. Tudo bem? Bom, depois de um enorme hiato sem aparecer por aqui retorno com a minha opinião sobre o último assunto: se o Sertanejo Universitário era/é só uma modinha?
Mais de um ano se passou e vários nomes que estavam estourados na época já foram esquecidos e somente aqueles que trouxeram algo de diferente permanecem em evidência. Os tradicionais sertanejos (Zezé e Luciano, Bruno e Marrone, Leonardo etc.) continuam lançando suas músicas e elas logo viram sucessos. Também têm aqueles que não são tão “velhos”, como Eduardo Costa e César Menotti e Fabiano, e que apostaram em regravações de clássicos sertanejos e continuam em foco. Dos considerados universitários, podemos dizer que continuam no auge Jorge e Matheus, Gusttavo Lima, Luan Santana, Fernando e Sorocaba e mais uns dois ou três. Jorge e Matheus apostam num arranjo com variados instrumentos e no peso da guitarra de Matheus. Gusttavo Lima é o cara dos agudos e das letras românticas, algumas até consideradas “bregas”. Luan Santana apostou num CD acústico e Fernando e Sorocaba acertam sempre no arranjo das canções e no uso da tecnologia, porém, não capricham tanto em suas letras.
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Fernando e Sorocaba/Reprodução |
Deste último ano para cá, a dupla Marcos e Belutti se firmou no mercado nacional e os irmãos Henrique e Juliano são os caras da vez. Os últimos têm apresentado canções românticas, onde as letras são bem maiores do que as músicas chicletes da atualidade, e que mesmo assim elas acabaram
conquistando o público.
O que pude notar nesse tempo longe é que as músicas que falam em ostentação sejam de dinheiro ou mulher, com o tema de bebida, até fazem sucesso, mas não possuem força para permanecerem e isso vai fazer com que daqui cinco ou dez anos, ninguém nem saiba cantar aqueles refrãos cheios de rimas pobres. Outro ponto é o carisma e a “beleza”. Aqueles que os possuem acabam tendo certa vantagem, já que o talento, muitas vezes é deixado de lado.
Por fim, os bons cantores sempre serão lembrados e suas canções sempre reproduzidas pelos meios de comunicação e pelos apreciadores.
Ulisses Souza
twitter:ulissesjfsouza