Especial Elis Regina - Final

 Elis, Sempre Elis

No último post o blog musicaserta trouxe um pouquinho da história de uma das maiores cantoras brasileira, Elis Regina. Hoje a gente dá sequência ao assunto. Espero que vocês gostem!

Elis, foi uma das tantas pérolas reveladas na década de 60, época dos grandes festivais de música. Conhecida por sua presença de palco marcante, Elis foi subindo os degraus da fama e escrevendo seu nome na história através de suas performances emocionantes. A Pimentinha - apelido dado por Vinícius de Moraes graças à sua personalidade forte - também ficou famosa por ajudar a lançar o trabalho de inúmeros compositores até então desconhecidos e que hoje em dia são considerados baluartes da nossa música, como Milton Nascimento, Renato Teixeira, Tim Maia, Gilberto Gil e muitos outros. Elis faleceu em 1982, aos 36 anos, e a lacuna deixada por sua morte até hoje se faz sentir na música brasileira.

Na tentativa de preservar sua memória e contribuição, somos convidados a redescobri-la, o que acontece naturalmente, devido à quantidade e qualidade do repertório que Elis gravou. Passando das mais conhecidas (Fascinação, Maria Maria, Como Nossos pais, O Bêbado e a Equilibrista, Águas de Março, Atrás da Porta), chegando para as menos conhecidas do grande público e com qualidade equivalente (20 anos Blues, Querelas do Brasil, Mestre Sala dos Mares, Agora tá, O rancho da goiabada, Marcha da Quarta-feira de Cinzas, Corrida de Jangada, Sabiá, Na Batucada da Vida, Caxangá, Velha Roupa Colorida, Meio de Campo etc), a cada nova descoberta de pedaços de um repertório tão extenso é como se ela ainda estivesse produzindo, viva como nunca, alimentando a admiração de fãs apaixonados pela música que só ela pôde transmitir com tamanha verdade e entrega. 

 

Certa vez, disse Luiz Fernando Veríssimo: "A voz continua, viva e límpida. Continua nos discos e nas fitas. E ainda mais viva e mais límpida na nossa saudade.”

Pois é pessoal, Elis Regina é um exemplo, viveu intensamente uma carreira de poucos mais de vinte anos, que se desdobrou ao longo do tempo, chegando aos dias de hoje ainda como referência a ser alcançada. Elis é para sempre.

 Amigos, espero que vocês tenham gostado. Em breve eu volta contando a história de uma personalidade da música.

Grande Abraço!!

Wladimir Stefanon

Especial Elis Regina - Parte I

Elis, Para Sempre Elis Regina

Olá pessoal! Hoje trago Elis Regina. Que bom poder escrever sobre ela.  Quanta honra.   Este artigo é para que os mais velhos relembrem e para que os jovens conheçam uma face da maior cantora do Brasil, muito embora eu não tenha convivido com ela e, portanto, não a conhecido. Tenho uma ideia de como era a mulher sob as vestes da cantora. Tenho alguns discos, alguns livros, revistas e cada texto, cada vídeo com uma entrevista mais os textos dos discos contribuem para que eu possa montar o complicado enigma que é a personalidade de um ser extraordinário. Então, sei que vou me emocionar ao escrever sobre ela, cada Elis que não conheci, mas que ouvi e vi pelos jornais, revistas e televisão. 
 

Elis Regina, Festival TV Record

 

Elis Regina, uma gaúcha de Porto Alegre. É uma intérprete brasileira conhecida por sua presença sempre muito engraçada no palco, sua voz e sua personalidade, e é considerada por muitos críticos, comentadores e outros músicos a melhor cantora brasileira de todos os tempos. Uso o tempo presente porque os registros da voz dela estão aí, vivos, para quem quiser ter o prazer de ouvi-los e quem pode negar o humor de “Ladeira Da Preguiça”, a graça de “Upa, Neguinho”, o dilaceramento de “Cadeira Vazia”? Quem não virou caipira – nada a ver com “sertanagem” – em Pirapora, Nossa Senhora de Aparecida? 

                                                    Elis Regina, Romaria

Bom, esta foi só a primeira parte. O blog musicaserta traz em breve a segunda parte do Especial Elis Regina.

Grande Abraço e até a próxima!!!

Wladimir Stefanon

O erro de Zezé di Camargo!

 Cuidando de um bem precioso

Quem é que não conhece ou nunca ouviu falar da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano? Fizeram e continuam fazendo sucesso até hoje em todos os cantos do país. Uma dupla que começou no final dos anos 80 e que nunca se separou, mesmo tendo ocorrido alguns desgastes entre os irmãos. Bom, isso não é novidade nenhuma, agora, o que vamos falar aqui hoje, acho que ninguém teve coragem de dizer. 

Zeze e Luciano marcaram época, ao lado de João Paulo e Daniel, Leandro e Leonardo, Chitãozinho e Xororó, em uma das viradas da música sertaneja, quando ocorreu a inserção de outros instrumentos elétricos e até mesmo no conteúdo das canções, era um sertanejo muito romântico. 

Zezé di Camargo, conhecido por sua voz potente e aguda encantou os corações apaixonados, mas pelo fato de sempre estar fazendo muitos shows, de cantar num tom muito alto e de não se cuidar, acabou desgastando demais a voz. Hoje, ele ainda insiste em cantar nos mesmos tons de 10, 20 anos atrás. 
Bom, quando é gravação, consegue-se editar e melhorar o áudio em muita coisa, quando é em shows, o técnico de som, conhecedor do problema, trabalha com efeitos e com o volume, isso sem contar com a ajuda do público, que nos momentos mais agudos das canções, canta muitas vezes sozinho. O grande problema é quando Zezé canta ao vivo, num programa ao vivo. É muito fácil perceber as falhas em sua voz. Não estamos aqui para criticar a voz do cantor goiano, simplesmente ele poderia usar a inteligência e abaixar o tom de suas músicas, não é vergonha alguma. 

Cantar alto sempre foi sinônimo de ser bom cantor, isso não é verdade, mas não é assunto para hoje. Zezé poderia prolongar sua carreira sem destruir suas cordas vocais e assim continuar alegrando muitos fãs por mais tempo.

Por fim, se Zezé di Camargo não cuidar de suas cordas vocais, pode ser que num futuro próximo, o problema nem seja parar de cantar e sim perder a voz permanentemente.

Concordam ou não?

Esperamos a sua opinião.

Grande abraço e até a próxima. Obrigado pelos acessos. Recorde absoluto no mês passado. 

@ulissesjfsouza

Ulisses Souza