terça-feira, 27 de agosto de 2013

Anos 80: A Década de Ouro da Música - Parte II

Década de 80... eu estava lá.



Como vocês puderam perceber, no último post do MUSICASERTA abrimos uma licença e o estudante de Comunicação Social da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Wladimir Stefanon, falou sobre uma das melhores épocas da sua vida, os anos 80. Como eu havia dito, a segunda parte do texto do futuro jornalistas segue agora. Espero que vocês gostem!!



...Quem nunca ouviu Legião Urbana e Cazuza, que estão vivos nas suas músicas e, que nunca deixam de tocar. Anos 80 sem dúvida nenhuma, uma geração nem pior e nem melhor que nenhuma outra, apenas diferente. Uma época onde surgiu muita coisa nova, seja uma banda, um desenho, um artista, uma marca ou, até mesmo um simples penteado ''horrível''... É, a geração de 80 não tinha vergonha de aparecer, pelo contrário, gostava de fazer moda, fazer comédia, fazer história... Porém,  não foi uma década só de coisa boa, sofreu também com muitas coisas....mas,  isso é coisa do passado, e o que devemos levar da década são apenas lembranças alegres e divertidas. Só quem viveu pode dizer se realmente foi bom estar presente ou não e, já quem não teve a oportunidade, a única coisa que resta, é aproveitar das coisas boas que a geração deixou marcada na história... Só para recordar, ouçam essas bandas...

Metrô- Tudo pode mudar
Plebe Rude- Até quando esperar
Ultraje a Rigor - Mim quer tocar
Ira - Envelheço na cidade
Léo Jaime - Gatinha manhosa
Lulu Santos - Como uma onda
Cazuza - Codinome Beija-flor
Titãs - Cabeça dinossauro
Engenheiros do Hawaii - Infinita Highway
Kid Abelha - Grand Hotel
Capital Inicial - O passageiro
Biquini Cavadão – Vento ventania
Blitz - Você não soube me amar
Lobão - Me chama

 Kid Vinil - Eu sou boy

A rigor o que marcou as bandas dos anos 80 era que, assim como os filmes, elas refletiam o exato momento do país na ocasião. O país vinha, paulatinamente, abandonando a ditadura e finalmente era possível criticar abertamente. Logo, a turma do rock, composta em sua maioria por filhos de políticos, embaixadores, empresários e afins, com uma escolaridade melhor e, por consequência, com um senso crítico mais apurado, pegavam suas guitarras e soltavam o verbo. Grandes sucessos como Alvorada Voraz, Que País é Este? e Ideologia,  tinham exatamente a crítica social como temática.  Por isso, existe todo esse saudosismo. Década de 80... eu estava lá. 
  
Wladimir Stefanon

Bom moçada, espero que vocês tenham gostado desse relato do futuro jornalista, Wladimir, e em breve vamos trazer novos conteúdos. Grande abraço e fiquem com Deus.

O MUSICASERTA quer saber a sua opinião.
Manda a bala aí moçada!!

 

domingo, 18 de agosto de 2013

Anos 80: A Década de Ouro da Música - Parte I



Quem viveu, conta para nós!!


Fala moçada! Tudo certo com vocês? Hoje o blog MUSICASERTA traz novidades. Um amigo vai escrever sobre a tão falada década de 80. Você que não viveu e tem curiosidade e aqueles que têm saudades segue o texto do meu amigo Wladimir Stefanon. Aproveitem.
Viramos mais um século e os anos 80 estão na moda, seja nas roupas, nas músicas, nas festas e nas cores. As cores cítricas estão com tudo - o verde, o amarelo, o alaranjado, o verde-limão e o rosa-pink –  são uma clara referência a uma década bastante exagerada, que ainda está com tudo em festas temáticas. Acho que uma palavra representa muito para essa época:  identidade. Identidade única que está hoje mais viva do que nunca em nossas vidas, basta ter os 'olhos' sensíveis para conseguir enxergar.  E para conseguir tal feito, sem dúvida foram dez anos bem vividos pela geração de Barão Vermelho, Para lamas do Sucesso, Blitz, Titãs, RPM. Outra banda que fazia sucesso era a Legião Urbana, veja o vídeo da canção "Pais e Filhos".


Na alegria de se viver, pelos grandes nomes como Chacrinha, Cazuza, Madonna, Michael Jackson; Enfim pelo real glamour dos anos 80 que foi bem mais do que uma simples década, foi um novo estilo de vida. Os anos 80 são recheados de simbolismos históricos importantes. O Brasil acabava de sair da ditadura militar e vivenciava uma explosão de liberdades. O mundo assistia o fim da utopia socialista e a vitória capitalista com a queda do muro de Berlim. Também foi a última década antes da intensificação do estouro tecnológico, de computadores e da Internet dos anos 90. 

A década de 1980 foi marcada pelo ressurgimento do Rock e suas vertentes. Foi nos anos 80 que o mundo conhecia o Hard rock com grandes representantes como Bon Jovi, Van Halen, AC/DC, Guns N’ Roses, Whitesnake e The Cure. O mundo também ouviu uma batida mais pesada, era o heavy metal crescendo com Iron Maiden, Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax. Enquanto isso, no Brasil, surgia um dos maiores festivais de música do mundo, o Rock In Rio, com muito Pop e Rock, e sucessos da época. 


E você, tem saudades dos anos 80? E aqueles que não puderam viver essa época, tem muita gente que descobriu muita coisa no post de hoje. Prepara, no próximo tem a continuação da história dos anos 80 e você não vai perder. Grande abraço.

Críticas, sugestões e opiniões. Dê a sua!!

Wladimir Stefanon


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O que há nisso para ser chamado de Sertanejo?


 Fala galera, hoje estou bem revoltado. No último post, eu abordei um pouco da história de Fernando e Sorocaba e até mesmo critiquei-os pelo novo rumo que a dupla vem tomando. Mesmo assim, posso chamar a música que os dois fazem de SERTANEJO, que seja “universitário”, nomenclatura que eu considero muito excludente, mas mesmo assim, carrega traços do sertanejo original.  Fernando e Sorocaba compõem algumas letras que possuem nexo, algumas letras românticas e que contém alguma história. O fato de eles optarem por músicas menores e com refrãos repetitivos, não os coloca fora do sertanejo, é o que chamam de moderno nos dias de hoje. Ponto final.


Agora a pouco assisti esse vídeo e, o que me chamou mais a atenção foi ele estar num famoso site de música sertaneja. Vejam só um pouquinho dele, olhem o nível.



Um dos primeiros posts desse blog foi “Qual era a música certa?”, pois é, gosto cada um tem o seu e eu respeito, o que me deixa indignado é uma música desta ser considerada “sertaneja”. O fato de ser uma dupla e ter um violão não a caracteriza como tal. Onde estão os chapéus, as violas, as letras enormes do sertanejo do caipira, cadê a guitarra, teclado, e o romantismo dos anos 80, 90 e até mesmo a pegada animada do sertanejo mais pra cima dos dias atuais? Isso não é sertanejo


Não conheço o restante do trabalho da banda, estou analisando esta música especificamente e sinceramente, achei-a muito pobre e vulgar. 


Bom gente, esse foi meio que um desabafo. Muitos vão concordar e outros tantos discordar. Tudo certo, afinal, estamos num país democrático.
Isso sim é SERTANEJO



Agradecendo aos quase 2000 acessos. Grande abraço.

Ulisses Souza

Sigam-me no twitter: @ulissesjfsouza

Colaboração: Wladimir Sttefanon

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Voltando aos trabalhos...

           Voltando aos trabalhos...


FERNANDO & SOROCABA

 Ei gente, pois é, depois de mais de um ano resolvi tirar a poeira do nosso MusicaSerta e colocar as coisas pra funcionarem aqui de novo.
Hoje vou falar desses moços aqui.

 
Pois é, Fernando (Fernando Zorzanello Bonifácio, 29 anos) e Sorocaba (Fernando Fakri de Assis, 32 anos) são uma das duplas sertanejas que mais fazem sucesso nos dias de hoje. Músicas como “As mina pira” e “É Tenso” são exemplos do tipo de músicas cantadas por eles nos dias de hoje. Quem diria que aqueles mesmos rapazes que em 2008 lançaram o CD/DVD Bala de Prata cantariam esse tipo de música? Será que foi o mercado que fez com que eles mudassem o foco?
“Bala de Prata”, primeiro sucesso da dupla teve como gravadora a Universal Music, assim como o CD seguinte, “Vendaval”, até aí eles ainda angariavam público e fãs, mesmo já tendo certo sucesso. O doce som do violino de Sorocaba era uma novidade no meio do sertanejo “universitário” e chamou muita atenção do público.
Em 2010, a Som Livre passa a ser a gravadora e mantém o estilo romântico da dupla, podendo ser notado isso no CD “Acústico”, onde o rit “Madri” tocou no Brasil inteiro. A voz grave de Sorocaba, juntamente com a afinação de Fernando, um dos grandes instrumentistas do país, era ouvida em todas as rádios e claro, presença certa nos programas de TV.
No mesmo ano o sertanejo tido com “universitário” é mania no Brasil e em todo lugar surgiam duplas cantando o “novo” estilo. A receita do sucesso era bem simples: dois rapazes cantando músicas pequenas, com refrãos fáceis e repetindo-os exaustivamente. Talvez seja aí a mudança da dupla em questão.
Pode ser que a gravadora tenha exigido, principalmente de Sorocaba, atualmente líder da lista dos compositores que mais recebem do ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), músicas mais simples, já que ele continuava fazendo músicas mais românticas e até mesmo mais completas para outros artistas como Luan Santana, por exemplo. Outro ponto é que a dupla começou a gerenciar a carreira de outros cantores. Luan Santana e Thaeme e Thiago foram os principais e com isso, sem querer, tiraram o foco da própria carreira.

Fernando e Sorocaba hoje chamam mais atenção pela sua estrutura do que por suas músicas. O mercado está mudando. Nos dias atuais, o sertanejo romântico, aquele que nunca sai de moda, está sobrepondo-se ao “universitário” e quem sabe dessa forma, a dupla, que surgiu numa faculdade, possa voltar a fazer a música de qualidade que um dia eles fizeram. 
E aí, concordam, discordam?
Deixem seus comentários, críticas, sugestões e opiniões.
Grande abraço e estava com saudades de escrever aqui.

Ulisses Souza


 Twitter: @ulissesjfsouza

http://www.youtube.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_%26_Sorocaba