domingo, 18 de março de 2012

A melhor música pra ser ouvida é?


Música Certa?
É muito comum você chegar a um evento, em uma balada, ou em um show e durante, ou até mesmo depois dele ouvir das pessoas reclamações de que a música tocada era muito ruim. Pensando nisso o blog www.musicaserta.blogspot.com resolveu pesquisar e analisar: existe música boa? Se existe, qual é? Qual a melhor música então?

         Muito se fala de que determinada música é ruim, mas é ruim para quê? Para que possamos analisar de uma forma mais clara, podemos pegar como exemplo, a música “Eu amo e Open Bar”, do cantor sertanejo Michel Teló. Começando pelo ritmo, que é o que dá movimento à música, podemos dizer que ele é dançante e envolvente, e de alguma maneira até mesmo sensual, essas são qualidades interessantes para uma música. O grande problema é quando chegamos à letra, no conteúdo, na mensagem que a música quer trazer. Para quem não sabe toda letra de música quer trazer uma mensagem, mesmo muitas delas não conseguindo transmitir essa ao público. A letra de Open Bar deixa a desejar. Com rimas pobres e com pouquíssimo conteúdo ela acaba tirando um pouco da qualidade do ritmo e é aí que o ritmo vem e salva a música. Canções que são voltadas para dança, ou que querem provocá-la acabam investindo muito mais no ritmo do que na letra, o que não está errado, mas certamente o sucesso seria maior com uma intersecção desses dois.

         Tudo bem, a letra é boa e o ritmo é ruim e vice versa, isso não quer  dizer que a canção será ruim. Ruim pra quê? Esta é a grande questão a ser resolvida. Um funk, com letras pesadas é muito bom, mas bom para determinados bailes e festas. Você imagina um funk cantado por Valesca Popozuda no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e uma ópera cantada por Luciano Pavarotti em um baile funk na Rocinha? Ambos teriam público, mas no mínimo seria fora do normal.

         Perguntei a algumas pessoas sobre música, qual era ruim e qual era boa, e o que pude perceber que as pessoas começam a respeitar mais o gosto musical uma da outra, mesmo não gostando e criticando, o que é muito bom. Há aqueles que curtem de tudo, um pouco mais disso e menos daquilo, há também aqueles que se isolam em um determinado estilo e mesmo sabendo que algumas coisas neles são bizarras continuam apaixonados por eles. Isso ainda é complicado, pois mistura gosto com fanatismo e acabam criando uma cegueira em relação a isso. A grande dúvida de muitos é responder por que acham ruim algum estilo de música. Estava eu conversando com uma pessoa e ela me disse que odiava música sertaneja, eu a perguntei o motivo desse ódio e ele me respondeu que as músicas eram muito melosas, que falavam de amor, disse que era música de corno; até aí tudo bem. O grande susto foi quando perguntei qual era o tipo de música que ela gostava; ela me disse que gostava de rock, mas um rock mais tranquilo me disse o nome de uma banda que ela adorava, por não conhecer a banda preferi me abster. Chegando em casa pesquisei sobre a banda e constatei de que todas as letras das músicas tinham conteúdos amorosos e com um romantismo escancarado, o detalhe é que as músicas eram todas em inglês. Cheguei à conclusão de que a pessoa não gostava era de música em português porque os arranjos, as letras e o estilo eram muito semelhantes ao da música sertaneja.

         Finalizando, é difícil, pra não dizer impossível, falar qual música é boa ou ruim, tudo vai depender pra qual ocasião e pra que ambiente a música foi feita. Existem as músicas feitas para se ouvir em casa, para uma reflexão, músicas para dançar e claro músicas para serem cantadas apenas. Portanto voltamos àquilo que cada um tem de diferente, o gosto, e que na música, como podemos identificar, fica muito mais explícito.
Deixe seu comentário, sua crítica e sua opinião!!!!



Eu sou Ulisses Souza e esse é o Blog Musicaserta!!!




Indicação: http://www.carnaxe.com.br/cronicas/amusicacertacertoerrado.htm

domingo, 4 de março de 2012

Carnaval Musical

Assim como o Brasil, o Blog Musicaserta volta a funcionar logo depois da “grande festa cultural” chamada CARNAVAL. Bom gente, como esse blog fala sobre música, vamos focar apenas nos conteúdos musicais, já que daria muita polêmica falar de outras coisas que aconteceram e acontecem no Carnaval brasileiro.

Depois de muitos anos seguidos tendo vários sucessos de carnaval, o ano de 2012 foi bem diferente nesse quesito. Dois mil e doze musicalmente não teve nenhum sucesso nacional, talvez porque a música “Ai se eu te pego”, do cantor sertanejo Michel Telló esteja ainda impregnada na cabeça das pessoas e não dê abertura para coisas novas na atualidade.

Voltando a um passado recente, quem não dançou, ou ao menos se lembra do hit “Rebolation” do grupo baiano Parangolé que foi sucesso em 2010. Em 2011 tivemos o “Tchubirabiron” também do Parangolé, além da música “Liga da Justiça” e é claro que não podemos nos esquecer do cantor Reginho, que trouxe o hit “Minha mulher não deixa não” que tanto agitaram as festas por todo Brasil.
O axé music, ou até mesmo para que possamos ter um campo maior de análise, juntemos a esse estilo de música todos os estilos que se juntam a ele para dar ao Carnaval brasileiro essa mistura que só no Brasil se encontra. Em minha opinião se não houvesse outros estilos de música no Carnaval, além do axé, o Carnaval já havia acabado. Talvez a Bahia, o Rio de Janeiro, Pernambuco e até São Paulo sobreviveriam sem está mistura, mas o que seria das cidades interioranas que precisam de outros ritmos, pois o axé por si só não é unanimidade? É nesse momento que o funk, forró, o pop rock e até o sertanejo entra em cena. Quem já foi em uma cidade interiorana no Carnaval e não ouviu Ilariê da Xuxa, músicas dos saudosos Mamonas Assassinas, um forró ou um sertanejo que esteja fazendo sucesso no momento?
O axé é um estilo de música que traz poucas novidades de um ano para o outro, e talvez por isso seja tão escravo das músicas do passado e dependente dos sucessos musicais de outros estilos.

 Por outro lado, não é todo estilo de música que consegue trazer e dar às canções antigas uma atualidade tão grande como o axé, e talvez só ele consiga fazer a união de vários ritmos tão bem.
Por fim, pode ser que com o fim do Carnaval os cantores possam investir na divulgação em rádios, já que pela TV não deu muito certo, e convenhamos, para se fazer sucesso no Brasil, primeiro tem que fazer sucesso nas rádios.

Eu sou Ulisses Souza e este é o blog de música MUSICASERTA.

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Agradeço o carinho e o acesso de vocês.

“Música é cultura, uma linguagem universal”.